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Domingo, 15 de Setembro de 2019.

CFESS divulga nota de repúdio à ação truculenta da PM de Tocantins contra o Movimento por Moradia
Texto denuncia agressão à assistente social Eutália Barbosa, ex-conselheira

Imagem mostra ilustração de um papel e caneta com o texto Nota do CFESS. Abaixo, o título da nota e ao fundo, uma silhueta de um policial agredindo uma mulher

 

O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) vem a público manifestar seu repúdio à ação truculenta da Polícia Militar do Estado de Tocantins que, na tarde deste domingo (15/9), agrediu covardemente e deteve militantes e apoiadores/as do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), durante uma ocupação da Quadra 905 Sul, em Palmas (TO), cujo terreno está destinado a habitações populares, mas as obras estão paralisadas.

 

Entre as pessoas que foram agredidas e detidas estavam a assistente social Eutália Barbosa Rodrigues, ex-conselheira do CFESS (gestão 2005-2008) e ex-presidente do CRESS- TO (2017-2018), e seu filho, Guilherme Barbosa, secretário estadual de juventude do PT. Conforme os relatos e os vídeos divulgados nas redes sociais, ambos foram vítimas da violência da Polícia Militar.

 

O CFESS, entidade máxima da categoria de assistentes sociais, vem insistentemente se posicionando contrário e denunciando a criminalização das lutas e movimentos sociais no Brasil. Em todas as ocasiões, reforçamos que o Estado protofascista, que hoje tem sua expressão máxima no Governo Federal, é herdeiro de 20 anos de ditadura civil-militar, e práticas de tortura e truculência ainda persistem.

 

O Serviço Social é uma profissão que tem em seu Código de Ética a defesa da liberdade, democracia e dos direitos humanos. Nós, assistentes sociais, lutamos contra todas as formas de opressão e exploração. Lutamos contra esse Estado genocida, que ataca a população preta e pobre desse país!

 

Assim, expressamos também nossa solidariedade a Eutália e seu filho Guilherme, e também a todos/as militantes e apoiadoras de movimentos sociais, que não se intimidam e que resistem cotidianamente à cultura da violência e do extermínio. Como afirma Mauro Iasi, vivemos “tempos de dizer que não são tempos de calar”.

 

 

Conselho Federal de Serviço Social - CFESS

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