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Domingo, 07 de Abril de 2024.

Sou assistente social e luto pela garantia do direito de acesso à saúde pública!
No Dia Mundial da Saúde, é compromisso ético de assistentes sociais reafirmar a defesa da saúde pública e estatal como um direito de todas as pessoas!

Card traz ilustração de uma parede pichada com os dizeres Assistente Social Social Defende o Sus. Abaixo, pessoas representando trabalhadores e usuários da Saúde levantam placas em defesa do SUS e contra a privatização (arte: Rafael Werkema e Karlla Braga - estagiária sob supervisão) 

 

Neste 7 de abril celebra-se o Dia Mundial da Saúde, data em que o Conjunto CFESS-CRESS reafirma a defesa pela saúde pública, estatal, universal, de qualidade e popular, além de demarcar o posicionamento contrário à todas as formas de privatização e terceirização que avançam no Sistema Único de Saúde (SUS).  

 

Após um longo período de crise sanitária mundial em relação a Covid-19, é necessário evidenciar a importância desse sistema público de acesso à saúde, que salvou milhares de vidas durante a pandemia, mas que vem sofrendo ataques e é alvo de interesse do capital. 

 

Por isso, o CFESS preparou um manifesto para o Dia Mundial da Saúde, reforçando o alerta: “a privatização faz mal à saúde!” (Clique para ler o documento).  

 

O documento destaca que a privatização se caracteriza “como eixo estruturante do desenvolvimento capitalista, e o Brasil, como Estado dependente, tem um importante papel nesse processo de acumulação”, e que, neste contexto, a saúde é uma importante fonte lucrativa para o grande capital.   

 

O CFESS Manifesta ressalta ainda que é a partir da antiga e falaciosa narrativa de “crise dos serviços públicos de saúde e da ineficiência do Estado” que o setor privado se coloca como protagonista.  

 

“As mais diversas investidas na saúde ocorrem por meio dos novos modelos de gestão privatizantes, com destaque para as Organizações Sociais (OS), Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs), Fundações Estatais de Direito Privado (FEDPs) e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh)”, diz trecho do documento.   

 

 

No texto, fica nítido que esses diferentes modelos refletem no trabalho da categoria, precarizando e fragilizando vínculos empregatícios de assistentes sociais, sucateando os serviços públicos e reduzindo direitos trabalhistas e sociais.

 

Como estratégias de enfrentamento, o manifesto enfatiza a mobilização coletiva e participação em diferentes espaços, como é o caso da Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde.

 

Destaca ainda o compromisso histórico do Conjunto CFESS-CRESS e da categoria de assistentes sociais pela defesa da saúde como direito social e por um SUS 100% público, estatal, universal, de qualidade, laico e popular. “Uma política de saúde articulada à defesa de uma seguridade social, pautada na proteção social ampla, universal, redistributiva, de responsabilidade pública e estatal”. 

 

Leia o CFESS Manifesta do Dia Mundial da Saúde 

 
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Conselho Federal de Serviço Social - CFESS  

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Comunicação/CFESS  

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Larissa Dias - estagiária sob supervisão