Serviço Social é orgulho, resistência e defesa dos direitos humanos: CFESS na 4ª Conferência Nacional LGBTQIA+
Data de publicação: 30 de outubro de 2025
Fotos: Lorena Lima / Estagiária sob supervisão
Créditos: Isabel Andrade / Estagiária sob supervisão
Entre os dias 21 e 24 de outubro, assistentes sociais participaram de um importante espaço de construção coletiva e defesa dos direitos humanos: a 4ª Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, realizada em Brasília (DF).
O CFESS foi parte da Comissão Organizadora, compondo a Subcomissão de Conteúdo e Metodologia (representado pelo conselheiro Agnaldo Engel) e marcou presença, reafirmando o compromisso histórico da profissão com a diversidade, a liberdade e o enfrentamento das desigualdades que atravessam a vida da população LGBTQIA+ no Brasil.
O evento reuniu representantes da sociedade civil, movimentos sociais, conselhos e órgãos do poder público para debater propostas e fortalecer políticas que assegurem direitos e dignidade para a população LGBTQIA+.
“Quase uma década após a realização da última Conferência, a realização marca a retomada da participação popular, fazendo ecoar vozes LGBTQIA+ na busca da ampliação e defesa de direitos”, salienta o conselheiro Agnaldo Engel.
Orgulho e resistência são direção ética e política
A presença do CFESS na conferência diz muito sobre a profissão, de acordo com a conselheira Emilly Marques, que também representou a instituição no evento. “Não só por haver uma parcela da categoria que atende essa população, mas em referência aos próprios princípios do nosso projeto ético-político do Serviço Social, que orienta a ação profissional na defesa intransigente dos direitos humanos. A pauta LGBTQIA+ se torna um dos temas centrais, porque trata da garantia de direitos, do reconhecimento da diversidade e da superação das violências estruturais”, afirma Marques.
O Conselho Federal também produziu uma edição especial do informativo “CFESS Manifesta” para a conferência, com o tema: Serviço social em defesa da Unidade na Diversidade”.
“O Código de Ética da(o) Assistente Social preconiza a defesa intransigente dos direitos humanos, além do combate à discriminação: ‘exercer o Serviço Social sem sofrer discriminação nem discriminar por questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero, idade e condição física’”, diz trecho do manifesto. 
 
Clique e acesse o “CFESS Manifesta” 
CFESS no CNLGBTQIA+: edital de eleições publicado
Nesta terça-feira (28/10), o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania publicou o edital de convocação para habilitação e eleição das entidades da sociedade civil que irão compor o Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ (CNLGBTQIA+) para o próximo mandato.
O CFESS, que já integra o Conselho, reitera seu compromisso com as políticas públicas e os direitos das pessoas LGBTQIA+ e confirma sua participação no processo eleitoral, com o objetivo de seguir contribuindo para o fortalecimento das políticas e do controle social na área. 
 
“Afinal, se tem luta por direitos, tem Serviço Social presente, na defesa da vida e do direito de existir!”, completa o conselheiro do CFESS Agnaldo Engel. 
Acesse aqui o Caderno de Propostas da conferência
 
                 
                 
                 
             
      
                                       
        
             
        
             
        
            