Arte: Rebecca Santos/Estagiária sob supervisão
O CFESS lança hoje (25) o novo caderno da série ‘Assistente Social no Combate ao Preconceito’, agora sobre o preconceito contra população usuária da saúde mental. A autoria do texto é da assistente social e professora Rachel Gouveia Passos, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A publicação está disponível no site do CFESS.
“Historicamente a loucura ocupou diferentes lugares e significados. Já foi considerada como algo sobrenatural, demoníaco, bruxaria e castigo dos deuses, o que rebate ainda hoje em algumas noções que compreendem essa experiência com um certo misticismo. Não é uma tarefa fácil abordar sobre a noção de loucura, já que muitos significados são trazidos por diferentes culturas, para lidar com a complexidade do existir e sofrer”, explica a professora, em trecho inicial do caderno.
A série tem o intuito de orientar e estimular assistentes sociais a uma compreensão crítica das variadas situações de preconceito que podem permear as ações cotidianas do exercício profissional, provocando a categoria a refletir sobre sua responsabilidade ética na defesa do projeto ético-político e dos princípios do Código de Ética do/a Assistente Social.
Em tempos de fortalecimento do conservadorismo, de violação dos direitos e de criminalização da pobreza, a série ‘Assistente Social no Combate ao Preconceito’ fortalece a dimensão política da profissão, respaldada pelos princípios éticos de um Serviço Social que não discrimina “por questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, orientação sexual, identidade de Gênero, idade e condição física”, como aponta o Código de Ética Profissional.
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