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Sexta, 01 de Dezembro de 2017.

Conselhos federais, associações de ensino e instituições que compõem o CNS se posicionam contra o EaD
CFESS ressalta que posicionamento não é direcionado a profissionais nem a estudantes da modalidade

Imagem de um cartaz com os dizeres: educação não é mercadoriaImagem do ato público no CBAS em 2013, em SP, já dizia: educação não é mercadoria (foto: Diogo Adjuto/CFESS)

 

O CFESS, as associações de ensino e os demais conselhos profissionais da área da saúde questionam, há vários anos, o descompromisso das instituições de ensino superior que ofertam os cursos de graduação na modalidade à distância (EaD), bem como fazem críticas ao Ministério da Educação (MEC), em relação ao acompanhamento e a fiscalização do funcionamento desses cursos pelo Brasil. Foi nessa direção que os Conselhos Federais e as entidades integrantes do Conselho Nacional de Saúde (CNS), caso do CFESS, divulgaram uma nota pública, na qual reafirmam que “formação com qualidade na área da saúde somente na modalidade presencial”.

 

A nota é assinada, além do CFESS, pelos Conselhos Federais de Educação Física, Biologia, Enfermagem, Farmácia, Medicina, Psicologia, dentre outros da área da saúde. No texto, as entidades explicam que “é fundamental que a formação dos (as) trabalhadores (as) da área da saúde ocorra na modalidade presencial, pois ela apresenta uma singularidade que inviabiliza a oferta dos cursos de graduação na modalidade de Educação a Distância (EaD): a formação em saúde não pode ocorrer de forma dissociada do trabalho em saúde, ou seja, é imprescindível a integração entre o ensino, os serviços de saúde e a comunidade”.

 

A coordenadora da Comissão de Formação Profissional do CFESS, Daniela Neves, destaca que o posicionamento do Conselho Federal em relação ao EaD não deve ser interpretado como um ataque ao/à estudante ou aos/às profissionais dessa modalidade. “A crítica se deve ao fato de que não podemos nos calar diante da mercantilização e privatização do ensino superior no país; diante dessa lógica mercadológica adotada pelos governos brasileiros, que só favorece os empresários da educação, e na qual quanto mais rápido, ligeiro e barato o ensino, mais atende aos objetivos de formar trabalhadores para se adaptarem às condições e às relações de trabalho precarizadas, sem priorizar a qualidade da formação, do trabalho e do atendimento às necessidades da população brasileira”, afirma a conselheira do CFESS.

 

Clique aqui, acesse a nota completa e fique por dentro do debate

 

Conselho Federal de Serviço Social - CFESS

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